quinta-feira, 20 de junho de 2013

Carta ao meu mais sincero amor

Sinceramente eu não sei onde foi que nos perdemos.


O início poderia soar como óbvio demais, clichê até. A maioria das histórias terminam muito antes de chegar até ele.
Já o meio parece mais razoável... Pois normalmente é nele que permitimos que o nosso íntimo se entrelace ao do outro, de maneira mais profunda e sincera.
Não desejei isso, em nenhum momento sequer. Caso contrário, as lágrimas não lavariam meus rosto enquanto escrevo essa despedida de você em mim.
Quero me limpar do amor desmedido que sinto por você, pra poder senti-lo por mim... E jamais pense que o quero afastado e apagado de minhas memórias, só preciso deixar o tempo trabalhar e exercer sua função incrível de colocar as coisas nos seus devidos lugares.
Me perdoe por qualquer coisa que possa ferir seu ego, mas o meu precisa repousar nos leitos da recuperação semi-intensiva, precisa repaginar.
Eu te amo, e sempre vou te amar.
Mas tenho certeza que esse amor pode aflorar muito mais, e nunca deixar de ser bonito na eternidade dos pensamentos, se eu estiver com amor suficiente pelo sujeito próprio da vida única e singular que tenho pra viver.

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