quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"E se você teve a dádiva de encontrar um parceiro, agradeça. Não deixe de agradecer uma noite sequer quando estiver dormindo no peito dele, ganhando aquele carinho que só se materializa quando é oriundo de um amor de verdade. Você ganhou um presente que muitos passam a vida toda sem sequer imaginar a cor do pacote. O tempo de duração aqui passa a ser secundário – parcerias nem sempre duram pra sempre, mas, como em praticamente tudo na vida, mais vale a intensidade do que a duração. Melhor ter um parceiro de verdade por um mês, do que um sugador de energia durante a vida toda. O tempo é relativo – dura o quanto fazemos durar. E aí, voltamos a dizer: prefira a provisoriedade completa, do que a permeabilidade vazia."

via Casal Sem Vergonha 

Experiências de Vida

Até que ponto o ser humano consegue perdoar? Ignorar? Esquecer?
Cresci ouvindo sobre a confiança ser um vaso de cristal fino, que deve ser muito bem cuidado e guardado, pois qualquer lasca poderia estragá-lo, inutilizá-lo, fazê-lo um monte de pequenos cacos de nada.
Também, não nego que, vivenciei o medo da entrega, o medo da solidão (como diria Maria Gadú) de ser só dois. 
Contudo, a caixa de pandora foi aberta, o inimaginável tornou-se real e a decepção me envolveu em seu manto gelado e escuro. Nada mais queria, nada mais acreditaria. Um lema abandonado segundos após explicações, reflexões, permissões, ações e do palpitar de dois corações.
Se já disseram que o amor não tem explicação, a maior prova veio a ser naquilo que se chama viver.