sexta-feira, 14 de maio de 2010

Aborto: O Novelo de Lã

Falar sobre questões abrangentes e ainda não muito esclarecidas gera polemica e até mesmo caos. O aborto é uma das indicações caóticas que vem atuando nos dias atuais.
De acordo com o ministério da saúde o índice de abortos no Brasil é de 31% em relação ao número de caos no mundo, sendo clandestinos cerca de um milhão por ano. Já o número de mulheres internadas em hospitais da rede pública fica em torno de 250 mil. Tais números e dados são importantes na construção e sustentação de argumentos favoráveis a legalização do aborto.
No entanto há um caminho paralelo a esse pensamento que deve ser considerado: o da banalização.
Se atualmente, com tantas informações e métodos contraceptivos, ocorrem abortos como solução de um problema, com a permissão de interferir no direito à vida humana o ato não tomará medidas absurdas e fora de controle?
O aborto é um atentado direto à vida humana de um ser em gestação e indefeso, isso de maneira que seja cientificamente incontestável. Logo, o uso da expressão "interrupção voluntária da gravidez" torna-se hipócrita tendo em vista que só significa morte de um novo ser.
Os problemas sociais que estão na base do aborto clandestino não devem ser mascarados com o direito ao crime. Deve-se buscar a causa para que haja a solução (como o planejamento familiar, o apoio a mãe solteira, o desenvolvimento de instituições de adoção).
Acredita-se que a legalização do aborto é a solução de um problema quando, na realidade, tal ato apenas inicia o desenrolar de um imenso "novelo de lã".