quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

22.12.2011

Não acredito mais nas juras, nem nas desculpas, nem nas lágrimas.
Não acredito mais no amor da carne, no amor dos gestos, no amor da fala.
Não acredito mais no ano que vem, no futuro, no hoje.
Não aceito hipocrisia, nem mentiras, nem vazios, nem ausências.
Não sou mais infantil, nem pequena, nem desprotegida.
Sou adulta, sou mulher, sou segura, sou amada, sou amor.

sábado, 5 de novembro de 2011

05/11/2011

Quanto mais eu penso em tudo o que vivemos, mais me sinto decepcionada. O seu cheiro, o seu toque, o seu gosto, me parecem um monte mal-cheiroso de falácias e hipocrisias.
Desde o começo já deveria ter essa noção, haja vista o mau-começo e o mau-caminho que percorremos. Diante destes argumentos, qual seria a probabilidade de me dar bem ao seu lado?
A culpa, essa não me importo, pois argumentaremos infinitamente com finalidade nula de culparmos um ao outro. Não temos a maturidade necessária; e que isso fique claro.
O sentimento, desse me valho, já não existe há muito tempo, mas o meu tolo tom de melancolia e confiabilidade (e quem pode dizer se não viveram estes no seu encéfalo também), pobre ignorante dos sentidos, me fez cegar para o seu encontro.
Ah, como eu queria o desapego e a razão, queria muito... Não! Queria uma enchente desses instintos paternos que apenas nos alertam com olhos de censura, para que após o erro possam palmar nossa face com o ridículo tom de deboche de que nós já sabíamos das dores que viriam com o passar do -amigo- tempo.
E que me perdoem os que afirmam que logo passa, pois o órgão vital que pulsa loucamente por você não consegue pulsar por mais ninguém; e assim será enquanto não houver um outro amor, por outro ímpar ou pela voz que te revela tremenda reflexão.

domingo, 11 de setembro de 2011

O Que É Nosso Volta


Tenho me sentido como uma criança atrás de um balão. Corro para todos os lados, fico nas pontas dos pés, pulo, me jogo no ar, faço de tudo que me é viável pelo simples prazer de poder segurá-lo. Contudo, chega a hora na qual o balão voa pra tão longe da gente que nada mais se pode fazer a não ser deixá-lo ir.

domingo, 21 de agosto de 2011

É tão engraçado ver como a vida é vulnerável à mudanças. E ao mesmo tempo que isto é assustador; é tão prazeroso.
As larvas se tornam borboletas, os ovos se tornam tartarugas, o engatinhar se torna passos que aumentam em velocidade crescente!
Que delícia é viver! Que delícia é a independência que chega aos poucos!
E que saudosismo tranquilo o do colo materno...

quarta-feira, 20 de julho de 2011


A vida é uma ciclovia cheia de bicicletas. Algumas te levam pra um caminho bom, plano, com belas paisagens, outras pra um caminho não tão bom, com inclinações e pedregulhos, num cenário falso, mascarado.

Com o tempo a gente pedala muito, descobre vários lugares, troca de meio, aprende com as rodinhas, depois sem elas. E isso às vezes nos faz cair e buscar o colo de alguém, mas não impede que a gente tente de novo (e de novo, e de novo) até conseguir ir sozinho.

Sozinho? Quase isso… Chega um momento que a bicicleta procurada é aquela com dois lugares. E começa outra etapa de aprendizado, de tombos. Há casos em que a bicicleta estraga e nada mais se pode fazer a não ser deixá-la pra trás, mas há casos em que uma pintura nova, uma buzina e uma cestinha decorada fazem com que ela fique ainda mais incrível.

Em suma, independente da situação, não podemos parar de pedalar!

sábado, 7 de maio de 2011

é tudo uma questão de saudade...


saudade é perceber que algo que te preenche e te acalma, consciente ou inconscientemente, não está mais por perto. e isso gera carência, dependência... não é bom. a gente não gosta de ser contrariado, a gente precisa de atenção e das coisas que a gente quer na hora que a gente quer. mas infelizmente o mundo não pode seguir assim... se não, não haveria consenso, nem paz. cada um ia escolher uma cor diferente, ia querer sua exclusividade. ou pelo contrário, todos desejariam um ideal de perfeito, de constante, de padrão... e o que seria de todas as outras opções, de todos os outros sentimentos, se a gente só fosse feliz? a gente não ia dar valor pras coisas que acontecem, pra intensidade de viver.
é só saudade e, nada melhor do que o tempo pra melhorar tudo isso.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Há em mim necessidades que não sei explicar, mas apresentam, estas, um estranho comum: relacionam-se a você.
Chuva, cobertor, capuccino e um bom livro.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Tem dias que um gesto fala mais do que qualquer palavra ou frase racionalmente organizada.

terça-feira, 5 de abril de 2011

estou compondo algumas músicas, rindo sem motivos aparentemente suficientes, escrevendo frases no ar. o que é isso?
não quero definir, quero sentir e viver intensamente. aproveitar cada oportunidade, aprender com os erros, me jogar de braços abertos ao novo, criar experiências. quem se define se limita!
lindo, fofo, com alargador, papo bom e canta. algo mais?

sábado, 26 de março de 2011

A vida está seguindo e eu estou conhecendo cada vez mais o mundo e suas atividades estranhas, simpáticas, meigas, amorosas, necessárias e abomináveis.
O amor - de maneira diferente do que eu estava acostumada - bateu na minha porta e eu o deixei entrar. No entanto, quanto mais eu penso sobre esse espaço reservado que concedi a um certo alguém mais me confundo, mais fico desesperada, ansiosa e temerosa. Imploro pelo desapego, sem querer me desapegar. A confusão de sentimentos me faz bipolar. E quem disse que gostar de alguém não é o certo e o incerto, o almejado e o repulsivo, o querer estar perto e se afastar.
A vida me pregou uma peça. Chegou com um cartaz de "bem-vindos" no meu mundo instável de emoções e me apresentou seu conhecido irracional amigo, sentimento - caracterizado pela predominância de antíteses-, enquanto eu esperava apenas o racional de ser só por uma noite.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O fantasma do crescer está me assombrando constantemente. Parece que a cada dia que passa um pouco muda, transforma, evolui.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A caixa de surpresas da vida tem me oferecido ótimas oportunidades. Logo, a palavra de que me define e me definirá por algumas instâncias de tempo será: valorização, com certo auxílio das palavras dedicação e esforço, é claro.
Os momentos de angústia são apenas para lembrar que os momentos felizes existem e nos fazer pensar em como não sabemos valorizá-los quando estão no momento presente. Não façamos de acontecimentos não tão bons a razão pela qual vivemos, vamos aprender a valorizar o melhor de cada experiência e aprender com tudo o que nos acontece.
Ame a vida com todas suas frangrâncias e deixe ela amar de volta, pois '' o amor tem razões que a razão desconhece'' (Blaise Pascal).

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ultimamente parei pra refletir sobre a vida, sobre os processos de mudança, evolução e retrocesso do ser humano.
A gente nunca sabe o que fazer nos momentos difíceis, mas no fim, fazemos algo, que nos pode causar angustia ou alívio.
As fases da vida, no entanto, é o que me fascina. O nascer, aprender tudo, absorver cada movimento com os olhos, reproduzir cada um deles de maneira desajeitada e persistente, para alcançar a perfeição, a rotina, a naturalidade. O crescer e ter que encarar a metamorfose do corpo, da mente, da sua força interior e exterior, o poder das palavras. Ser adulto, estudar, trabalhar, construir tudo aquilo que seus pais construiram e almejaram pra você, mas agora pra outro alguém; para sua família, em outro lar, ainda seu. Enfim, chega o envelhecer, o admirar um percurso, o aconselhar, o pedir um carinho, mesmo que para isso se passe por surdo, cego, criança carente de atenção. Contar as mesmas histórias, na expectativa vaga e breve de revivê-las nos olhos daqueles que carregam em seus corpos toda a herança complexa e rica, a maior que você pôde dar: a genética.
E é olhando para esse ciclo interminável que é a vida que eu desejo ter força e oportunidades para trilhar o meu destino, para fazê-lo da melhor maneira que possa existir. Sem temer o futuro, sem chorar o passado, apenas sorrindo para o hoje, para a felicidade do dia após o outro.