Não tinha teto, não tinha chão, não tinha parede, nem nada.
Mais uma vez os passos gravados na memória guiaram em piloto automático para um futuro desgostoso de 'não-saber'. Não saber o que se quer, o que se é, pra que saber.
Nem as palavras, usuais narcóticos libertadores, puderam livrar dos pudores do auto-coitadismo desmedido e da solidão infinita de buscar a si mesmo.
Contudo, em picos de imenso breu e feixes de um sol que vem (re)nascendo, engatinha-se rumo ao que sempre se soube; foi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário