terça-feira, 5 de março de 2013

Eu prefiro ser...

Queria ser Casimiro de Abreu pra dançar A Valsa e depois ter Segredos de amores dos quais não quereria, não poderia, não deveria contar.
Queria ser Camões pra nunca contentar-me de contente e sentir da dor que desatina sem doer.
Queria ser Clarice pra acreditar em anjos e os fazer existir.
Ou então, ser Chaplin pra saber que a vida é uma peça de teatro a qual não permite ensaios.
No entanto, sou apenas eu. Sou toda eu. Dos cabelos ao dedinho do pé, eu.
Gosto e desgosto, me apego e desapego, confio e desconfio...
A minha vida não preciso mudar todo dia pra escapar de coisa alguma, pois ela não é novela ou teatro, não tem público ou plateia, não deve ser assistida ou prestigiada, deve apenas ser minha, muito (e só) minha, apenas pra viver.

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