terça-feira, 8 de janeiro de 2013

E quem sabe se foram realmente felizes para sempre...

Relacionar-se é complicado.
Na melhor hipótese; dá certo. Na pior; deixa seqüelas não apenas nos dois principais envolvidos, bem como em seus progenitores, familiares mais próximos, amigos comuns.
Nessa precária situação, na qual o assassino se faz de vítima para si e para o mundo, numa falha tentativa de se afastar dos pesos da verdade, o verso da folha se risca e se rabisca, se molha e se seca, se retorce, se amassada, se rasga, mas depois se alisa.
Nada é tão mal que tenha vindo de apenas uma cabeça; quem dirá de dois corações?
Então a valsa aperta, Julieta se despede de Romeo, Bentinho julga Capitu, Luísa se deleita em Basílio e se redime com Jorge, pagando com a própria morte.
O fim, o túnel escuro que algumas vezes teima em sugerir certa luz em seu final. Grande perda de tempo, acúmulo de lágrimas, disparate individual e afetuoso.
Chega o momento de aceitar. E dói, não hei de mentir! Mas a dor, sábio ditado popular, é só uma prova de que você está vivo.
E o que sobra é a oração tão presente e tão usual: Por favor, meu Deus, me guia, me ilumina e me orienta. POR FAVOR, MEU DEUS.

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